Hoje é o meu aniversário. Não estou muito bem, não é só pelas rugas que se aproximam a passos galopantes, mas pela falta do outrora. Claro que existe uma mitificação do que aconteceu, como diz Bráulio Tavares, é a segurança dos retratos que nos faz lembrar que sobrevivemos e que foi bom, contudo e apesar de tudo.
O agora é que exaspera com suas incertezas e dificuldades. Sei que devo agradecer a Deus pela saúde, pela família, pelos amigos, pelos estudos e eu agradeço imensamente. Só não posso deixar de notar que existe uma lacuna em mim e que ela deve-se a falta das palavras de minha mãe, do colo do meu pai, do sorriso da minha princesa Samille, dos aperreios do meu irmão Vanrlei e da certeza daquela caixinha de chocolate e do abraço forte que o meu irmão William me dá nesta data especial.
Desculpem o desabafo, não queria tanta imparcialidade e subjetividade aqui, todavia era necessário dizer e assim o fiz.
P.S: Vou comemorar o dia ao som desta linda música! Acho que preciso de um vilarejo...
Duas paixões indissociáveis: jornalismo e literatura. A primeira levou-me ao curso de Comunicação Social e a segunda à Letras – Habilitação: Língua Inglesa. Ao jornalismo agradeço pela praticidade e a busca da tão famosa “imparcialidade” e à Letras, fico grata pelo aprendizado constante sobre inferências e intencionalidades nos discursos. Balançarei como pêndulo na experiência de mesclar nesse espaço os meus dois entusiasmos. Então é isso. Vamos ao experimento!
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