Duas paixões indissociáveis: jornalismo e literatura. A primeira levou-me ao curso de Comunicação Social e a segunda à Letras – Habilitação: Língua Inglesa. Ao jornalismo agradeço pela praticidade e a busca da tão famosa “imparcialidade” e à Letras, fico grata pelo aprendizado constante sobre inferências e intencionalidades nos discursos. Balançarei como pêndulo na experiência de mesclar nesse espaço os meus dois entusiasmos. Então é isso. Vamos ao experimento!
sábado, 4 de abril de 2009
Breve Discurso Sobre Ética no Jornalismo
Uma interessante definição para ética em jornalismo consta no livro “Jornalismo de Revista” de Marília Scalzo, onde a informação torna-se ética quando ela é bem apurada, por meios lícitos, com boas fontes, checada, confrontada, analisada e bem escrita.
Esses são sem dúvidas crivos importantes para veiculação de uma informação. O atual jornalismo, no entanto, passa por uma séria crise nesse sentido e muitas destas características são desconsideradas durante a produção de uma notícia.
A imparcialidade jornalística que no campo da ética é um assunto que sempre rende pano pra manga é um dos temas que costuma trazer efervescência nas salas de jornalismo. Sem dúvidas que esse é um dilema que persegui os focas até o seu último ano de faculdade sem resposta alguma. Afinal, como não levar um pouco do criador (jornalista) para a sua criatura (notícia)?
Dessa forma, o quesito ético comprometesse mesmo que superficialmente com os próprios valores, posições e ideologias do jornalista. É importante que esse profissional preserve sua independência e que ele persiga com zelo e disposição a objetividade e isenção jornalística, e que assim ele possa matar o leão de cada dia que envolve a sua profissão.
O filme “O preço de uma verdade” nos apresenta os bastidores da produção de notícias, realizada de forma irresponsável e sem nenhum comprometimento com a apuração, análise e ética das informações veiculadas.
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